domingo, 22 de dezembro de 2013

Insegurança

Nocaute. Eu estou no chão de novo. Não sei como aconteceu, mas foi como sempre foi. Nada mudou. Levanto e te falo que nada se resolve assim. Vamos conversar. Ainda dá para virar o jogo. Sinto que preciso ganhar.

Já passei por isso. Já passei. Deve existir a solução que eu nunca tentei. É um aliado diferente. É um adversário igual.

Sinto a mão gelada do chão no meu rosto. Sou eu, embaixo de novo. E, enquanto a cabeça roda, imagino porque achei que poderia ganhar dessa vez. Por que seria diferente? Porque haveria vitória na batalha que eu sempre perco?

Eu não tinha treinado o suficiente para encarar você. Achei que sim. Achei, amor. Mas eu baixo a guarda e você me destrói mais um pouco.

É isso. Não existe sincronia nessa dança. Erramos os passos, mas só meus pés são pisados.

Nocaute. Não sei se levanto. Ou vou embora.

Você acaba? Ou eu acabo antes que se acabe?


Um comentário:

Tábora disse...

Esse teu texto me lembrou uma fase da minha vida que escrevi isso:

Não acaba, não desiste, insiste!
Tu já teve dias lindos e felizes!
Os obstáculos são necessários e eles fortalecem qualquer sentimento!
Quem foi que disse que se envolver é fácil?

E durou o tempo que tinha que durar..=)

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